AMOR PLATÔNICO OU FELICIDADE ARISTOTÉLICA?
Sentimentos impactantes, porém confusos
Desejos, vontades e evidentes frustrações.
Alcançar o ápice de um amor idealizado
E desdenhar uma realidade construtiva.
Rotular o par romântico com extrema relevância
Sacrificar os próprios objetivos lógicos.
Enxergar o mundo sob o ponto de vista de outrem
Isso é, por acaso, sinônimo de amar?
Alma passional e concupiscível
Sensações e opiniões inferiores.
Se Platão define a razão como a verdade
Por qual motivo julgamos o platônico como ilusão?
Conceitos equivocados de nossas mentes limitadas
Atribuímos aos outros a culpa de inatas ingenuidades.
E Aristóteles, com a sua Ética a Nicômaco?
Compreendemos o que realmente é ser feliz?
Falamos agora da busca da ação
O de agir conforme a excelência humana.
Sem pecarmos pela falta ou pelo excesso
Felicidade que sem dúvida exige dedicação.
Paciência, virtude e aptidão
Meios essenciais para o alcance do bem universal.
Aprimoramento, solidariedade e complacência
Egocentrismo é a filosofia dos patéticos.
Portanto, amor platônico é um equívoco
Nem Platão era tido como ludibriado.
Felicidade aristotélica, uma questão de esforço
Amar e ser feliz é apenas para os preparados.
(Renan Fernandes)
Enviado por (Renan Fernandes) em 20/06/2015
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